Português
Português
DOI:
https://doi.org/10.36776/ribsp.v7i19.232Keywords:
Reconhecimento facial, LTE, Segurança Pública, Videomonitoramento, Radiocomunicação críticaAbstract
Diante da crescente complexidade da criminalidade urbana e da necessidade de respostas tecnológicas mais eficazes por parte do Estado, este artigo analisa a relação entre a implantação de redes de radiocomunicação LTE e o aumento da efetividade das prisões por reconhecimento facial. O estudo tem como objetivo principal demonstrar como a modernização da infraestrutura de comunicação, no âmbito da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, potencializou os resultados operacionais na identificação e prisão de foragidos da justiça. A metodologia adotada combina uma revisão bibliográfica sobre reconhecimento facial e radiocomunicação crítica com um estudo de caso aplicado à SSP/BA, com base em dados estatísticos de prisões realizadas entre 2019 e 2023, incluindo aquelas ocorridas durante as operações de carnaval. Os resultados indicaram um aumento de 616% nas prisões por reconhecimento facial no período analisado, além de 71,76% de crescimento nas prisões em eventos carnavalescos após a ativação da rede LTE. Conclui-se que a integração entre tecnologias de videomonitoramento inteligente e redes de banda larga privativas fortalece substancialmente as ações de segurança pública, contribuindo para a captura de criminosos e a redução da impunidade. O estudo sugere que políticas públicas orientadas à inovação tecnológica devem considerar a convergência entre comunicação segura e inteligência artificial como vetor estratégico no enfrentamento da criminalidade.
References
GPP, 3GPP Global Initiative LTE. 2018. Online. Disponível em: <https://www.3gpp.org/specifications-technologies/browse-our-technologies>. Acesso em: 17 fev. 2024
BRASIL, Agência. Tecnologias de reconhecimento facial são usadas em 37 cidades no Brasil. 2019. Disponível em:< https://www.otempo.com.br/brasil/tecnologias-dereconhecimento-facial-sao-usadas-em-37-cidades-no-brasil-1.2238867>. Acesso em: 17 fev. 2024
COSTA, R.S.; OLIVEIRA, S.R. O Uso de Tecnologias de Reconhecimento Facial em Sistemas de Vigilância e suas Implicações no Direito à Privacidade. Revista de Direito, Governança e Novas Tecnologias. e-ISSN: 2526-0049. Belém. v. 5 n. 2 p. 01 - 21 Jul/Dez. 2019.
ETSI – European Telecommunications Standards Institute. Disponível em: https://www.etsi.org/technologies-clusters/technologies/digital-mobile-radio . Acesso em: 17 fev. 2024.
FERREIRA, J.R.A. Atualização da tecnologia LMR para a LTE em aplicações das Forças Armadas. 2022. xix, 91 f. il. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica), Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
FREIRE, Débora Vanessa Campos et al. Proposta de metodologia de avaliação tecnológica para comunicações críticas: aplicação prática como subsídio para a tomada de decisão. 2019.
GONÇALVES, E; ANDRE, L. Reconhecimento facial no Carnaval busca foragidos da Justiça. Grupo Veja, 2020. Disponível em: < https://veja.abril.com.br/brasil/reconhecimentofacial-no-carnaval-busca-foragidos-da justica/>. Acesso em: 17 fev. 2024.
IPEA. Atlas da Violência em Segurança Pública 2019. Brasília: Rio de Janeiro: São Paulo: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Disponível em:<http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190605_atlas_da_violencia_2019.pdf> . Acesso em: 17 fev. 2024.
PREZA, R. Bahia registra 110 prisões por sistema de reconhecimento facial. Secretaria da Comunicação Social. Salvador, 2020. Disponível em: Acesso em: Acesso em: 17 fev. 2024.
SANTINO, R. Como a tecnologia de reconhecimento facial é usada mundo afora. 2019. Disponível em:< https://olhardigital.com.br/video/como-a-tecnologia-dereconhecimento-facial-e-usada-mundo-afora/87181>. Acesso em: 17 fev. 2024
SILVA, L.A; CINTRA, M.E. Reconhecimento de padrões faciais: Um estudo. UFERSA, Mossoró, 2020.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Ubiraci Alves Muniz Barretto

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.