CIÊNCIA POLICIAL E A SÍNDROME DA RAINHA VERMELHA
o poder de polícia administrativa como prática de atuação das polícias militares na preservação da ordem pública
Palavras-chave:
Ciência Policial, Síndrome da rainha vermelha, Poder de polícia administrativaResumo
O artigo se propõe a analisar a possibilidade do exercício pleno das atribuições correlatas às polícias militares por força da Constituição Cidadã de 1988, em especial no que pertine o poder de polícia administrativa como tratamento profilático à denominada “Síndrome da Rainha Vermelha”, expressão cunhada pelo sociólogo brasileiro Marcos Rolim como signo distintivo de ineficiência da atuação policial – em uma dicotomia entre o excesso de energia estatal gasto na repressão aos ilícitos penais e a inexistência de resultados práticos a demonstrar a diminuição de índices criminais. O trabalho foi desenvolvido através de pesquisa exploratória de abordagem qualitativa lastreado em pesquisas bibliográficas e documentais. O estudo demonstrou que atualmente existe um espectro de atuação das polícias militares pouco explorado no que tange ao poder de polícia administrativa (poder de polícia ostensiva) e que o preenchimento qualificado do referido vácuo de atuação estatal pode contribuir no âmbito da prevenção criminal, atuando como um bálsamo no tratamento da “Síndrome da Rainha Vermelha”.